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Plantas aquáticas: conheça 5 espécies e seus cuidados essenciais

Versáteis e exuberantes, as plantas aquáticas trazem frescor, equilíbrio e vida a espelhos d'água, lagos e fontes ornamentais

Por CASACOR Publisher
8 Maio 2025, 08h30

As plantas aquáticas têm ganhado espaço nos projetos de paisagismo por sua capacidade de unir estética, funcionalidade e sustentabilidade. Com folhas exuberantes, flores delicadas e uma relação simbiótica com o ambiente, essas espécies transformam espelhos d’água, lagos artificiais e fontes decorativas em verdadeiros refúgios naturais.

Além do apelo visual, contribuem para a qualidade da água e o equilíbrio do ecossistema. A seguir, conheça diferentes tipos de plantas aquáticas e como usá-las no paisagismo residencial ou comercial.

Vitória-régia

vitória-régia
Vitória-régia. (Nikita Karpov/Unsplash/Divulgação)

Ícone da flora brasileira, a vitória-régia é uma das plantas aquáticas mais emblemáticas da Amazônia. Suas folhas circulares gigantes flutuam sobre a água e podem atingir até 2 metros de diâmetro. Por sua imponência, ela é ideal para lagos maiores e áreas com bastante incidência solar.

Cuidados essenciais

A vitória-régia precisa de sol pleno e águas calmas, profundas e quentes. O ideal é cultivá-la em lagos com pelo menos 1 metro de profundidade e boa exposição ao sol. O solo deve ser argiloso, rico em matéria orgânica e estar sempre submerso. Como se trata de uma planta perene, é necessário podar folhas envelhecidas regularmente para manter a vitalidade da planta e evitar acúmulo de resíduos no fundo do lago.

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Outro ponto importante é o controle da temperatura: essa espécie não tolera frios intensos. Em regiões com invernos rigorosos, é comum cultivá-la em estufas aquecidas. Vale destacar que a floração ocorre principalmente no verão e dura apenas dois dias, sendo um espetáculo à parte.

Nenúfar

Nenúfar ou Ninfeia.
Nenúfar ou Ninfeia. (Brigitte Elsner/Divulgação)

Também conhecido como lótus-d’água ou ninféia, o nenúfar é uma planta flutuante de grande valor ornamental, famosa por suas flores que lembram rosas e florescem ao amanhecer. Disponível em diversas cores — como rosa, branca, azul e amarela —, essa espécie encanta pela elegância e pela facilidade de adaptação.

Cuidados essenciais

Os nenúfares preferem sol pleno, embora algumas variedades tolerem meia-sombra. Eles devem ser plantados em vasos submersos com solo rico em nutrientes e cobertos por uma camada de cascalho, que ajuda a manter o substrato no lugar. A profundidade ideal varia entre 30 cm e 60 cm, dependendo da espécie.

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A manutenção inclui a retirada de folhas secas e flores murchas para evitar o apodrecimento da água. Também é importante controlar a proliferação de algas, que competem com a planta por nutrientes. Durante o inverno, em regiões mais frias, o crescimento pode diminuir ou parar temporariamente, o que é normal.

Aguapé

Aguapé
Aguapé. (Omer Faruq Khan/Unsplash/Divulgação)

O aguapé é uma planta flutuante bastante conhecida nos rios e lagos do Brasil. Com folhas arredondadas e raízes suspensas que se alongam na água, ele é eficaz na filtragem de impurezas e muito usado em projetos de fitorremediação. Suas flores lilases aparecem em cachos e têm alto valor decorativo.

Cuidados essenciais

O aguapé se desenvolve bem em águas calmas, com boa luminosidade e temperaturas amenas a quentes. Por ser uma planta de crescimento rápido, é fundamental controlar sua expansão para que não sufoque outras espécies no mesmo ambiente aquático. Recomenda-se retirar parte das plantas periodicamente e manter a superfície da água parcialmente desobstruída.

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Apesar de não exigir substrato, o aguapé precisa de nutrientes dissolvidos na água para se manter saudável, por isso é importante realizar trocas parciais de água em recipientes menores. Em lagos maiores, a fauna aquática geralmente fornece os nutrientes necessários.

Elódea

Elódea.
Elódea. (Britannica/Divulgação)

A elódea é uma planta submersa que atua como oxigenadora natural da água, sendo muito utilizada em aquários, fontes e pequenos lagos ornamentais. Com folhas finas e delicadas, ela cresce em forma de hastes que se espalham pela água, criando um visual leve e harmonioso.

Cuidados essenciais

Essa espécie prefere locais com luminosidade média a alta, mas pode se adaptar a meia-sombra. Como cresce submersa, a elódea dispensa solo: basta fixá-la no fundo com pedrinhas ou deixá-la livre na água. Ela absorve os nutrientes diretamente da água, por isso é essencial garantir um ambiente limpo e bem equilibrado.

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A elódea cresce rapidamente e pode ocupar grandes volumes de água, por isso exige podas regulares. Além disso, ajuda a controlar a proliferação de algas, pois consome os mesmos nutrientes. É uma excelente aliada na manutenção de ecossistemas aquáticos saudáveis.

Papirus

Papirus.
Papirus. (Gurken&Grime/Divulgação)

Com origem africana, o papirus é uma planta palustre, ou seja, cresce nas margens e áreas rasas de ambientes alagados. Suas hastes altas e eretas, com tufos de folhas finas no topo, trazem leveza e verticalidade ao paisagismo aquático. Muito usado em jardins de inspiração tropical, o papirus também é conhecido como papiro — sim, aquele utilizado para fabricar papel no Egito Antigo.

Cuidados essenciais

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O papirus se adapta bem a locais com sol pleno ou meia-sombra e prefere substratos constantemente úmidos ou alagados. Pode ser cultivado diretamente nas margens de lagos, em vasos sem furos ou em jardineiras aquáticas. Precisa de irrigação constante se estiver fora da água.

Como cresce rapidamente, é importante podar as hastes secas e controlar seu porte. Em locais muito abertos e com ventos fortes, recomenda-se algum tipo de tutor ou barreira natural para evitar que a planta tombe. Embora seja resistente, o papirus não tolera geadas.

CASACOR Publisher é um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.

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