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5 casarões para conhecer e desbravar em São Paulo

Conheça 5 casarões em São Paulo que revelam história, cultura e arquitetura, transformados em museus e centros de memória da cidade

Por Chrys Hadrian
Atualizado em 2 set 2025, 15h49 - Publicado em 1 set 2025, 18h20

São Paulo é uma metrópole que abriga arranha-céus modernos, centros culturais contemporâneos e uma vida urbana acelerada. No entanto, entre as avenidas movimentadas e os bairros tradicionais, ainda resistem casarões históricos que contam a história da cidade. Esses edifícios não apenas encantam pela arquitetura imponente, mas também preservam memórias de uma São Paulo aristocrática, ligada ao ciclo do café, ao início da industrialização e ao desenvolvimento cultural.

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Solar Fábio Prado, antiga sede do Museu da Casa Brasileira.
Solar Fábio Prado, antiga sede do Museu da Casa Brasileira. (MCB/Divulgação)

Visitar os casarões em São Paulo é percorrer um verdadeiro túnel do tempo. Cada construção traz características arquitetônicas únicas, com influência europeia, detalhes ornamentais e jardins que, mesmo em meio ao concreto, remetem a épocas em que o ritmo da cidade era outro. Hoje, muitos desses imóveis foram transformados em museus, centros culturais ou espaços de preservação, oferecendo ao público a chance de reviver a história em um cenário marcante.

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1. Casa das Rosas

Casa das Rosas reabre após reforma /
Casa das Rosas. (Reprodução/ Paulo Pinto/CASACOR)

Localizada na Avenida Paulista, a Casa das Rosas é um dos casarões mais icônicos da cidade. Projetada por Ramos de Azevedo e inaugurada em 1935, a residência exibe arquitetura em estilo francês, com jardins floridos que justificam o nome. O espaço pertencia à família Prado e hoje funciona como centro cultural dedicado à poesia e literatura.

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Foto antiga da Casa das Rosas.
Foto antiga da Casa das Rosas. (Reprodução/Divulgação)

Além de sua beleza arquitetônica, a Casa das Rosas é símbolo da resistência cultural. Em meio aos prédios comerciais da Paulista, ela se mantém como refúgio histórico, onde o visitante pode participar de oficinas, exposições e eventos que conectam passado e presente.

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2. Solar da Marquesa de Santos

Solar da Marquesa de Santos.
Solar da Marquesa de Santos. (Reprodução/Divulgação)

Situado no centro histórico da cidade, próximo ao Pátio do Colégio, o Solar da Marquesa de Santos remonta ao século XVIII. Foi residência de Domitila de Castro, a célebre Marquesa de Santos, amante de Dom Pedro I. Com paredes grossas, janelas em madeira e traços coloniais, o casarão é um dos poucos exemplares residenciais do período colonial ainda preservados em São Paulo.

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Foto antiga do Solar da Marquesa de Santos.
Foto antiga do Solar da Marquesa de Santos. (Reprodução/Divulgação)

Atualmente, o Solar integra o Museu da Cidade de São Paulo e recebe exposições sobre a história paulistana. Para quem deseja conhecer mais sobre a vida urbana no período imperial e colonial, esse casarão é parada obrigatória.

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3. Casa do Grito

Casa do Grito.
Casa do Grito. (Reprodução/Divulgação)

Localizada ao lado do Monumento da Independência, no bairro do Ipiranga, a Casa do Grito é envolta em simbolismo histórico. Construída provavelmente no século XIX, ganhou fama por sua associação à cena do “Grito do Ipiranga”, retratada na pintura “Independência ou Morte” do artista Pedro Américo. Embora não haja registros de que o episódio tenha realmente ocorrido no local, o casarão se tornou parte da narrativa simbólica da história nacional.

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Representação da Casa do Grito em pintura de Pedro América chamada
Representação da Casa do Grito em pintura de Pedro América chamada “Independência ou Morte”. (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

Com fachada simples, paredes caiadas e arquitetura típica do período, a Casa do Grito integra o complexo do Museu do Ipiranga. A visita proporciona ao público a chance de compreender como viviam as famílias no Brasil do século XIX.

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4. Solar Fábio Prado – Espaço Cultural

Antiga residência da família Crespi Prado, o Solar Fábio Prado é um dos mais belos exemplares de casarão paulistano. Até 2023, o endereço abrigou o Museu da Casa Brasileira, referência nacional em design e arquitetura. Atualmente, o espaço é gerenciado pela Fundação Padre Anchieta e passou a ter programação cultural mais ampla e diversa.

Solar Fábio Prado
Solar Fábio Prado. (MCB/Divulgação)

Atualmente, o Solar recebe exposições e eventos variados, entre eles uma mostra de curta duração sobre adornos e uma exposição de longa duração dedicada à história da família Crespi Prado, que habitou o casarão. A visita combina patrimônio histórico, programação cultural contemporânea e a chance de conhecer detalhes da vida paulistana de outras épocas em um ambiente preservado e acolhedor.

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Foto antiga do Solar Fábio Prado.
Foto antiga do Solar Fábio Prado. (Acervo MCB/Divulgação)

O espaço recebe exposições de mobiliário, artes aplicadas e design contemporâneo, além de manter um jardim aberto ao público. Assim, além de valorizar o patrimônio arquitetônico, o casarão conecta passado e presente ao promover discussões sobre o morar e o habitar.

5. Palácio das Indústrias – Museu Catavento

Foto antiga do Palácio das Indústrias, hoje sede do Museu Catavento.
Foto antiga do Palácio das Indústrias, hoje sede do Museu Catavento. (Leo Feltran/Veja SP/Divulgação)

Construído em 1924 e projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, o Palácio das Indústrias é uma obra grandiosa que já serviu como espaço de feiras, eventos industriais e até sede da Assembleia Legislativa de São Paulo. Sua arquitetura mistura elementos ecléticos com influências neoclássicas, destacando-se pelas torres e pela imponência do conjunto.

Foto antiga do Palácio das Indústrias, hoje sede do Museu Catavento.
Foto antiga do Palácio das Indústrias, hoje sede do Museu Catavento. (Acervo Nacional/Divulgação)

Desde 2009, o prédio abriga o Museu Catavento, um dos museus de ciências mais visitados do Brasil. O espaço oferece exposições interativas que atraem tanto crianças quanto adultos, unindo o patrimônio histórico à educação científica. Assim, o Palácio das Indústrias mostra como os casarões da cidade podem ganhar novas funções, sem perder seu valor cultural e arquitetônico.

Esse texto foi feito com o apoio de CASACOR Publisher, um agente criador de conteúdo exclusivo, desenvolvido pela equipe de Tecnologia da CASACOR a partir da base de conhecimento do casacor.com.br. Este texto foi editado por Yeska Coelho.

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